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Quem é o advogado suspeito de irregularidades na Granja do Torto

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Um dos advogados investigados pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão à Corrupção, é Vilmar Angelo Rodrigues, atualmente lotado no gabinete do deputado distrital Roosevelt Viela (PL).

A Operação Spectamus cumpriu 14 mandados de busca e apreensão relacionados à gestão de recursos públicos no Parque Granja do Torto (PGT). A coluna não localizou a defesa do advogado. O espaço segue aberto.

A investigação, que teve início em 2019, examina irregularidades no contrato de gestão entre a Secretaria de Agricultura e o Serviço Social Autônomo PGT, regulamentado pela Lei nº 6.170/2018.

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PCDF cumpre 14 mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (25/10)

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Os mandados são relacionados à gestão de recursos públicos no Parque Granja do Torto

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A investigação examina irregularidades no contrato de gestão entre a Secretaria de Agricultura e o Serviço Social Autônomo PGT

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A investigação teve início em julho

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Os mandados são cumpridos em residências de advogados, escritórios, empresas envolvidas e na sede do PGT

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A operação envolve cerca de 80 policiais

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As apurações revelaram ocultação de informações e inconsistências nas prestações de contas, além de dificuldades de acesso a dados financeiros.

Notas fiscais apresentadas estavam em desacordo com requisitos legais e indicavam indícios de fraude, sugerindo que os serviços contratados não foram devidamente executados.

O pagamento em duplicidade a escritórios de advocacia também foi identificado, levantando suspeitas de contratos simulados e desvios de recursos públicos.

Os mandados são cumpridos em residências de advogados, escritórios, empresas envolvidas e na sede do PGT, em diversas localidades do DF.

Com cerca de 80 policiais envolvidos, a operação tem como objetivo fortalecer as provas já coletadas e identificar outros possíveis participantes, com suspeitos podendo ser indiciados por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro, com penas que podem ultrapassar 30 anos.

Segundo a PCDF, o nome da operação, Spectamus, que significa “nós observamos” em latim, “reflete o compromisso da Polícia Civil em zelar pela correta aplicação dos recursos públicos e pela integridade das instituições, através de investigações rigorosas”.

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