A 3ª Promotoria de Justiça Militar do Distrito Federal pediu que a Corregedoria da Polícia Militar abra um inquérito contra o militar filmado dando uma rasteira em uma mulher. O episódio ocorreu na terça-feira (11/3), na Quadra 511 do Recanto das Emas.
A corregedoria tem cinco dias úteis para responder ao ofício do Ministério Público (MPDFT).
Como o Metrópoles noticiou, o militar envolvido atendia a uma ocorrência de violência doméstica. Vizinhos filmaram o momento em que algumas mulheres avançam em direção a dois PMs. Uma delas é empurrada no chão. E uma outra leva uma rasteira de um dos policiais após dar um tapa nele.
Veja:
Sobre o caso
Por volta das 23h, uma mulher acionou a polícia afirmando ter sido impedida de entrar em casa pelo marido. Ela relatou que o companheiro teria xingado a empurrado contra a parede.
Após ouvir o relato da vítima, dois PMs foram até a porta da moradia para falar com o autor. Após chamarem algumas vezes, a irmã do agressor, que estaria embriagada, abriu a porta.
A parente do homem teria avançado em direção aos PMs, agredindo um com soco no rosto e o outro com arranhões. Após se desvencilharem dela, os militares também teriam sido cercados por outros integrantes da família.
De acordo com a ocorrência, ao conduzir o suposto agressor, os familiares tentaram impedir a ação policial. Os policiais militares solicitaram que se afastassem, não sendo acatados.
PMDF apura ocorrência
Por meio de nota, a PMDF disse ter instaurado um procedimento administrativo para apurar a ocorrência. De acordo com a corporação, a prioridade em ocorrência de violência doméstica é a integridade física e psicológica da vítima solicitante.
“Todo e qualquer questionamento com relação a detenção e abordagem devem ser feitos na delegacia. A população não deve tentar impedir a ação policial, pois isso acarreta transtornos na abordagem. Reforçamos que todas as ações policiais são pautadas na legalidade e que eventuais condutas serão analisadas com rigor”, pontou.