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Sono ruim, quedas e declínio cognitivo: neurologista alerta para a ligação entre os fatores que ameaçam a qualidade de vida na maturidade

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

Privação de sono compromete o equilíbrio, acelera a perda de memória e amplia os riscos de acidentes entre idosos; especialista reforça importância da avaliação neurológica e de hábitos saudáveis

Estudos apontam uma conexão direta entre noites mal dormidas, instabilidade postural e perda de capacidades cognitivas em pessoas acima dos 60 anos. O alerta é reforçado por especialistas como o neurologista Dr. Heitor Lima, que observa um aumento significativo de pacientes com queixas simultâneas envolvendo insônia, episódios de desequilíbrio e lapsos de memória. Segundo ele, embora esses sintomas possam parecer isolados, muitas vezes são parte de um mesmo quadro que merece atenção integral.

“A privação do sono afeta áreas importantes do cérebro responsáveis pela atenção, memória e controle motor. Quando o idoso não dorme bem, o risco de queda aumenta, porque há uma falha na coordenação e nos reflexos. Ao mesmo tempo, o cérebro não tem a oportunidade de consolidar memórias nem de se regenerar adequadamente, o que acelera o declínio cognitivo”, explica Dr. Heitor.

O especialista destaca ainda que a perda de qualidade no sono pode ser tanto causa quanto consequência do declínio cognitivo. Pacientes em fases iniciais de demência, por exemplo, costumam apresentar fragmentação do sono, o que compromete o funcionamento neurológico durante o dia. “É um ciclo perigoso: o sono ruim contribui para a deterioração cognitiva e, por sua vez, o cérebro em declínio piora a arquitetura do sono”, completa o neurologista.

Para quebrar esse ciclo, Dr. Heitor recomenda atenção aos primeiros sinais — como esquecimentos frequentes, dificuldades para manter o equilíbrio e alterações no padrão de sono. A prevenção, segundo ele, passa por uma avaliação neurológica completa, acompanhamento do sono e estímulos contínuos à atividade física e mental.

“Ao cuidarmos do sono, estamos cuidando da base que sustenta o equilíbrio corporal e o desempenho cognitivo. O cérebro precisa descansar para funcionar bem — e, para o idoso, isso faz toda a diferença na independência e na saúde global”, finaliza.

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