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Quem é o bombeiro da reserva que deu voz de prisão a vigilante do HBDF

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DÉLIO ANDRADE
DÉLIO ANDRADEhttp://delioandrade.com.br
Jornalista, sob o Registro número 0012243/DF

O sargento da reserva do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) que deu voz de prisão a funcionários do Hospital de Base (HBDF) após ser barrado na entrada da unidade de tratamento intensivo (UTI) é Genilson Deolindo Ferreira (foto em destaque), 49 anos.

O caso aconteceu na noite dessa terça-feira (15/7). Exaltado, o militar deu voz de prisão para um vigilante, que acionou a Polícia Militar (PMDF). Em seguida, Genilson acionou o CBMDF, onde trabalhou. Contudo, a conclusão foi de que a voz de prisão se deu de forma abusiva.

Entenda o caso

  • O reservista tentou entrar na UTI do pronto-socorro do HBDF para visitar o pai, internado no terceiro andar do hospital.
  • Porém, não teve o acesso permitido pelo corpo de enfermagem do setor.
  • Isso porque, além de tentar entrar fora horário de visitas, o paciente já estava com uma acompanhante.
  • O militar acabou levado para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), mas foi liberado.

Por meio de nota, o CBMDF informou que, após o desentendimento entre o militar e o vigilante, um oficial da corporação foi ao hospital, para tentar acalmar a situação. Contudo, como não foi possível resolver o caso de forma amigável, os envolvidos tiveram de ir à delegacia.

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Pelo fato de não ter sido identificado qualquer “crime aplicável”, segundo a corporação, o militar deixou a delegacia sem ser fichado. O CBMDF acrescentou que vai apurar o caso internamente, “para evitar situações parecidas no futuro e continuar a aprimorar os serviços [do Corpo de Bombeiros]”.

Também procurado pela reportagem, Genilson Deolindo comentou que o pai passou por cirurgia e alegou que o vigilante tomou “uma atitude inconstitucional” ao impedi-lo de visitar o paciente. Diante da negativa, o militar deu voz de prisão ao segurança.

“Um capitão do Corpo de Bombeiros chegou e me disse que, se eu insistisse, me prenderia por abuso de autoridade. Mas reafirmei que o vigilante estava detido. Então, o capitão me prendeu, e dei voz de prisão a ele também. Fomos todos, por fim, para a delegacia, mas me liberaram”, detalhou Genilson.

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