A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na tarde dessa quinta-feira (23/10), um homem (foto em destaque) de 32 anos com quatro mandados de prisão expedidos por diferentes estados e investigado por crimes como violência doméstica, roubo e tráfico de drogas.
O criminoso, que não teve o nome divulgado, é considerado pela polícia um dos principais foragidos do Distrito Federal. O cumprimento da prisão foi realizado pela 8ª Delegacia de Polícia (SIA).
Além de uma ficha repleta de antecedentes criminais, já havia sido condenado por roubo, com pena superior a nove anos. Ele também era procurado pelas polícias da Bahia e de Pernambuco.
Leia também
-
PCDF busca foragido que atirou na casa da ex e a ameaçou de morte
-
Foragido da Justiça por abusar de adolescente de 13 anos é preso no DF
-
Foragido, homem é condenado a 16 anos de prisão por matar a ex em 1997
Histórico criminal
No ano de 2018, o criminoso foi condenado a 4 anos e 5 meses de prisão por lesão corporal seguida de morte após um desentendimento no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).
Três anos depois, fugiu da unidade prisional, à época no antigo Centro de Internamento e Reeducação (CIR), em São Sebastião. No plano de fuga executado, ele pediu para ir ao banheiro, pulou cercas e entrou em uma região de mata.
Veja o momento da prisão:
Em 2023, também no SIA, o criminoso invadiu uma empresa de armazenamento e, armado, rendeu o vigilante e roubou equipamentos. Naquele mesmo ano, o homem foi preso em flagrante na cidade baiana de Serrinha ao ser abordado em um veículo portando cocaína, crack, um simulacro de arma e outros objetos relacionados ao crime.
Ainda na Bahia, o homem fugiu em 2024 da carceragem da Delegacia Territorial da Serrinha, enquanto cumpria pena pelo crime de tráfico interestadual de drogas. Fugiu pelo teto durante o banho de sol com outro preso.
Neste ano, de volta ao DF, agrediu a própria mulher e teve mandado de prisão expedido por violência doméstica.
A investigação que resultou na prisão do criminoso contou com ações da inteligência e vigilância, que possibilitaram a localização exata do foragido. Pelos crimes que cometeu, as penas máximas podem ultrapassar 58 anos de reclusão.