Margareth Menezes, ministra da Cultura, afirmou que os casos de violência e terrorismo da extrema direita “não serão tolerados” e determinou a imediata avaliação dos danos ao patrimônio público devido à depredação do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), neste domingo (8/1).
“O patrimônio histórico material e imaterial do Brasil foi barbaramente atacado e em parte destruído neste dia 8 de janeiro em Brasília, como é de amplo conhecimento público”, afirmou.
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Por isso, a ministra determinou a adoção de diligências por parte do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico (Iphan), nas atribuições que cabem ao órgão. Toda a área da Praça dos Três Poderes é tombada e tem prédios considerados patrimônios históricos.
“Em atinência às determinações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra de Estado da Cultura, Margareth Menezes, determinou a imediata diligência do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico (Iphan), nas atribuições que cabem ao órgão, para a avaliação e informação da destruição cometida nos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e demais espaços tombados”, disse a ministra em nota.
O Iphan é o órgão que zela pelo cumprimento dos marcos legais, para efetivar a gestão do Patrimônio Cultural Brasileiro e dos bens reconhecidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônios da humanidade.
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