A faccionada do Terceiro Comando Puro (TCP), Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como Diaba Loira, foi morta a tiros durante confronto com rivais do Comando Vermelho (CV), na madrugada desta sexta-feira (15/8).
O tiroteio ocorreu nas comunidades do Fubá e do Campinho, na zona norte do Rio de Janeiro. O corpo da traficante (foto em destaque), que chegou a integrar o CV antes de debandar para o TCP, foi desovado em Cascadura.
Veja vídeo:
Disputa territorial
Em menos de uma semana, este é o quinto episódio de violência registrado na região, que enfrenta uma intensa disputa territorial entre os traficantes rivais.
Em 21 de julho, durante uma operação policial na comunidade do Bateau Mouche, na Praça Seca — área controlada pelo CV —, policiais militares do 18° BPM (Jacarepaguá) foram atacados por criminosos.
Nas redes sociais, a faccionada postou um vídeo comentando sobre um traficante que foi morto na ação policial. “Me ameaçou, falou que ia me matar, e foi pra terra do pé junto.”
Assista:
Jurada de morte:
- Em 10 de julho, após um confronto comunidade do Bateau Mouche, a Diaba Loira foi jurada de morte por antigos companheiros do CV.
- Na ocasião, o tiroteio resultou na morte de três faccionados do TCP.
- Em uma das gravações, um dos criminosos afirmou que a próxima vítima seria a Diaba Loira, apontada como integrante do grupo inimigo.
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“Não me entrego viva, só saio no caixão”
Eweline Passos era procurada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) por suspeita de envolvimento com o tráfico e organização criminosa.
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Veja quem é a Diaba loira do CV que escapou após meter bala na PM
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Eweline Passos Rodrigues tem 28 anos
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Diaba Loira é jurada de morte por CV, após mudar para o TCP
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A faccionada durante uma operação
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Diaba Loira fazendo o símbolo do TCP
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Foto das redes sociais
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Eweline era natural de Santa Catarina e teve o pulmão perfurado pelo ex-companheiro em uma tentativa de feminicídio. Após sobreviver à violência, ela teria entrado para o CV ao fugir para o Rio.
A mulher também era conhecida por ostentar armamento pesado nas redes sociais, como fuzis e pistolas, além de compartilhar frases provocativas, como: “Não me entrego viva, só saio no caixão”.